segunda-feira, 12 de julho de 2010.
Sou Filho de Flor

Consigo ser nômade em meu próprio corpo saindo várias vezes por ai sem nem levantar da cama, o sono é a última coisa que faremos para sempre, uma  grande perda nos ajuda a amadurecer uma perda se bem usada ajuda nossas mentes presas em nos. 
Acredite não existe sentido, nesta vida que levamos não há nada mais comum que que sofrer.


Tendo de todas as formas lutar e meu lado suicida sempre me visita sem querer
deixo explodir meu lado animal e não me sinto feliz,  por isso fico em meu cando pré dileto e obscuro apenas pensamentos fazem barulho ao vagar em minha cabeça estou ganhando uma pequena porção de tristeza mas, com quem posso dividir?


Um dia tentei me livrar do meu corpo de mim mesmo e até hoje não sei se é a melhor coisa a se fazer. Quando se tem o peso do mundo em minhas costas e sempre as coisas da TV te guiando, nunca abra aquela porta. Por isso abandonei aquela pele de ovelha parda tracei meu caminho longe de tudo que é convencional.


E porque não habitual? Após anos nesta vida agente se habitua a coisas da  TV, me cortei até sangrar estou cultivando uma dor em mim a tristeza em mim é eterna e já não pode ser apagada só consigo me odiar, sou um filho de flor e não posso magoar ninguém


Apenas me perdoe pois eu preciso disso, ainda preciso de sol e a cada dia os parasitas comem a minha carne  toso esses anos e agora para onde vamos pobre alma? Nem eu sei,talvez se arrastar por ai como um verme valha a pena afinal fui eu quem escolhi isso se bem que andarilhos não tem lar. 


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