Coração de Vidro


Sinto cacos espalhados em meu peito.

Pedaços de vidro que se quebraram com a pancada

Ainda sinto a força que me prende a esta dor eternizada
Que provoca uma confusão dentro de mim.

Coração despedaçado que sente uma magoa sem fim
Ó pobre sentimento apodrecido, corroído pela dúvida que se alojou em meu peito
Maravilhosa carne que recorda um corte profundo e surreal


Onde esta o trono do reino prometido a minha alma ó dono de todas as coisas
vou trilhando outros caminhos, e as trevas que crescem
com um triunfo escondido em meu olhar


Eu encaro esta realidade na hora que vou dormir,
fingindo ser apenas imaginação para não precisar entrar em depressão
Este meu coração de vidro entregue ás mão do tirano
Triste fim do sentimento nobre que havia por você 


Me vejo ali deitado e imagino como é complicado ver
seu próprio sangue se esvair por água a baixo no momento da purificação
Ò forte dor que carrego no coração
Sua suprema tirania, insolente covardia. em me deu chance de revidar

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Clamor Das Almas Condenadas 

Sentimento que invade-me por completo.

Penetrando profundamente em meu ser

Ò alma que implora em tempo perpétuo 

clamando calor em pleno padecer

Onde encontrar o calor santo

capaz de aquecer um coração congelado?

minha amada alegria perdeu o encanto me jogando aos cantos 

e me fazendo então chorar.

E aquela canção  acolhedora 

pioneira na questão de sentir dor

estes cortes marcando meu pequeno corpo

desanimando o coração que se matou.

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Doce Sentimento

Tocar-te-ei numa noite infinita

farei-te sentir quão imenso amor tenho por ti  querida

Agora feche os olhos e veja o que há dentro de ti minha pequena

e saberás que és minha eterna amada e companheira

Sim, Ò  doce sentimento em mim

fortalecei-vos e cresçais dentro deste peito aquebrantado 

Ó alma condenada... amaras vós mesmo de dentro do abismo que for jogado?

Então siga em plena consciência  do amor que carregará então consigo

Me entrego assim ao seu leve e doce tocar 

então me leva com você pelas trilhas em que for

só não me deixa padecer nestes versos de amor.

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O Ceifador 

Insatisfeito aqui, vendo as folhas caírem secas e rolarem pelo chão.

Sinto em mim a dor do abandono com uma dor imensa no coração.

Oh...Anjo protetor! Fala agora do seu cuidar, demonstra o afeto que prometeu

antes de você me abandonar.

Neves caindo nas manhãs de inverno, flores morrem com a frieza que vem do céu.

Esta melancolia que me consome dia a dia, como do bolo o glacê. saboreia minha tristeza 

e faz dela sobre mesa um aperitivo ao meu sofrer...

Oh, morte esperada te encontro pela estrada perdida em que eu trilhar.

Tento de todas as formas lutar, mas meu lado suicida sempre me visita 

me dizendo que não vale a pena lutar.

Diante da decepção que se passa em meu coração, só me resta acreditar.

Palavras tristes e sofridas, expressando o fim da vida quem não sabe onde vai chegar.

Minha felicitação, abandonou meu coração dando espaço a desilusão e ao desejo de partir

 Meu demônio matador, se apresenta o ceifador da alma que cansou de sofrer

Abandonado neste chão, jogado à um vento sem direção, me diz então o que fazer...

Minhas esperanças que partiram, já não se sabe onde estão. Quem me mostrar a direção irei para sempre agradecer.

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