segunda-feira, 5 de dezembro de 2011.


Hino Tenebroso

Noites de verão em pleno o calor das sombras sinto um frio me atormentar
Você me trata tão bem, mas eu incapaz de retribuir faço-te sofrer por insuficiência do amar
Não lhe culpo por querer me ajudar, Mas eu sou  um anjo caído ferido pela ilusão 
Com medo de viver e ser feliz então

Você é Tão gentil e me protege das dores mortais
Sou apenas um infeliz desabando nas ruas embriagado nas lágrias que a noite traz
Pemaneço sob a chuva, deixando ela me banhar
Sinto a alma jogada numa poça de lama implorando para se afogar

Preciso lhe encontrar e falar olhando ao fundo da sua alma
Me perdoa preciosa por lhe causar tamanho trauma
Minha vontade de te ter fez perder o mais valioso do dos tesouros
Não sei se sigo ou se apenas me arrasto por esta vida sem sentido

Me cortei então  e deixei-me sangrar, tentei partir parar não precisar chorar
gota a gota manchando o meu ser de pecado e condenação
De que vale meu don precioso se carrego tamanha dor no coração?
Insistindo numa canção de ninar que aos poucos funebre se tornou
Ouço meu violão entoar uma canção a minha doce destreza
Sinto bater no coração as notas da minha grande tristeza
Ó sereno da madrugada, pelas gotas que me banho da chuva
Pelos passos que deixei na estrada, e pelo corpo deixei caido naquela curva



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