quinta-feira, 23 de setembro de 2010.


Notas De Tristeza

Com o espírito abalado não encontro o meu lugar
com os olhos inchados não consigo mais chorar
pobre espírito que não encontra o seu próprio lugar

Com espíritos andando pelas terras sem saber 
onde chegar estes espíritos alados já não podem mais voar
a tristeza que os consome não lhes dá direito de sonhar

Oh espírito...pobre espírito que não encontra a verdadeira canção
Notas tristes são tocadas para quem anda sem direção 
Apenas gritos e gemidos ouve-se quem passar em frente o vale dos
seres sendo atormentados pelas trevas do seu próprio coração





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Manhã Sombria

Quando eu paro de pensar o mundo
fica transformado os ventos devastam 
sonhos quando eu paro de pensar

Paro e observo as aves, elas estão pondo 
ovos em seus ninhos destruídos 

Elas já não voam porque é tempo de permanecer em casa
    Olhei para o mar vi suas ondas tragando mundos infinitamente 
em seu poder.

Vozes me dizendo o que fazer eu não posso 
desistir desligo o áudio da TV más não sei 
o que sentir quando ver suas esperanças mortas

olhamos um para o outro naquela madrugada fria
vi lágrimas escorrer pelo seu rosto 
naquela manhã sombria.
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terça-feira, 14 de setembro de 2010.

Ovelha Desgarrada


Você respira o ar que inala a morte arriscando 
a própria sorte para viver o dilema que você se entregou 
Já é chagado o juízo o fim dos tempos cruciais da era 
que você escolheu viver.

Hoje abandonei o meu espírito para viver errante por essas terras
Mas não precisamos temer quando as luzes se apagarem
e as trevas prevalecerem completamente 


Agora eu vejo quem eu sou já que me vejo em busca de respostas
no brilho de um sol apagado.
Todos morrerão quando ouvirem os sinos da igreja


Agora ouça o chamado, quando estiver perto de mim
ele irá te libertar. Segure firme e não solte as minhas mãos
eu posso leva-lo ao paraíso não precisa temer


sou uma ovelha desgarrada perante seu tosquiador
  com um grito na garganta clamando pelo libertador

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terça-feira, 7 de setembro de 2010.

Eu me lembro de você

Finalmente posso enxergar... mesmo com a visão
 tão turva,eu posso ver a chuva la fora 
e ouvir o vento sussurrando aos meus ouvidos 

Enquanto eu durmo lá fora o tempo passa 
eu já não sinto o temporal 
 já não pinto no papel o nosso passado

Mas o que eu posso fazer 

Noites intermináveis que passava sem dormir. 
Sobre a mesa aquelas cartas que escrevi para você 
Tenho certeza que paguei o preço mas não quitei 
a divida.

Acordei com o barulho da chuva
 la esta tão serena e não me deixa parar de pensar
em todas as vezes que já chamou meu nome

então eu pinto um quadro dos dias atrasados. 
Após uma noite sem dormir e um dia interminável
finalmente posso enxergar e até contar os pingos
 Quando eu lembro de você



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sexta-feira, 3 de setembro de 2010.



Coração Vermelho 

Que fizera eu para perecer com tamanha carga em minhas costas
Oh!! que fizera eu contra a terra para ser tragado infinitamente
Se tudo que eu tenho feito foi me sacrificar subitamente por ti

Sangrei sozinho entreguei-te de bandeja meu coração vermelho
a minha vida continuará dentro de você para sempre.
Entrego-te minha alma deito-me no meu leito terno e 
deixo a vida se esvair.

Enterro então as minhas duvidas cruéis deixo tudo se esclarecer
como se não tivesse feito um texto testificando 
meu desaparecimento total.
  

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Almas Perdidas

Desmatam-se almas no vale das sombras
onde o choro e ranger de dentes daqueles
a quem perde-se iminente-mente a sua alma  

Podem ser ouvidos de longe, onde as almas perdidas 
não se recompõem más vagam mutilada pelo vale 
da escuridão tórrida, erma, obscena. Como a vida profana 
de quem se esconde a sua vergonha e desgraça na solitária sela 
do abismo.

Onde nem os demônios estão aptos,  ou têem conciencia de vagar
como destrinchadores no vale das sombras de almas perdidas  

Que se alma vaga 
Vaga vazia  sem fé nem esperança de retornar a luz um dia.
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