Tesouro Perdido

Mente abalada coração ferido onde está a salvação?

Pelo vale nebuloso fui ebusca daquele tesouro perdido

Mas não escuto minha triste intuição.

Pela estrada dolorosa conheci meu desespero ao perder o equilibrio.

 Sentia fortes batimentos e não segurava meu chorar

ventos devastavam o firmamento ofuscando as estrelas

no fundo da minha mente lembraças rasgam meu momento de pensar

esperanças mortas me impedindo de sorrir não aguento esta incerteza.

 Impaciente eu fico, me desperço então do ar 

pobre alma condenada não encontra seu castigo

Mãos tocam aquela face triste pelo você perdeu

Uma maldição condena-me ao infinito sofrimento por te ver partir

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Manto Sagrado

Caminhando pela noite escura;

Eu me sinto a vontade mesmo estando só.

Sinto a doce e serena brisa já conheço de có toda estrada que passei,

Desejo muito aquele cálice cujo vinho eu o derrubei.

Nesta nossa dor nao existe calor

doce ilusao que me fez sonhar.

E o mais profundo que posso ver, é aquela lágrima rolar

Solitário por este mundo sinto a angústia de um choro atormentador

Minha alma  dilacerada que no abismo se perdeu

Tiro a fio da navalha um coração que desfaleceu

Retirai e apartai de mim aquele manto que é sagrado

para esta alma condenada já não existe salvação

Aquela dor forte que não se espalha me domina todo meu ser

procurei a cura num pacto maldito tentando então te salvar

toda esperança revestida de vermelho e a treva que vem lhe tragar

Refugiado a luz de velas apagando sem parar é chegada minha hora deixarei-te me levar.

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Camila

Fui roubado pelo sono e adormeci naquela noite fria
meu corpo não suportando a insanidade intensa do

cansaço que sentia... entregou-se ao deleite, e a mente 

á doce ilusão de sonhar.

Más esqueceste de quem pediste para esperar? Oh

me perdoe doce menina! Sinto dor no coração,
Não esperei-te esta noite e não mereço o teu perdão.

Não bate, não pulsa Oh malvado músculo vermelho!

Magoar a quem se ama, não é prova de amor

quando ama a gente cuida da confiança que ganhou.

Dona do meu ar sou presidiário desta dor desmereço teu perdão

minha angústia apenas começou.

  Sinto que de mim, se vai para sempre o que ganhei.

O deleite ao cansaço o amor pelo sonhar
triste seja quem para sempre quem ama e teima em magoar!

Não pedirei se não mereço mas volta Oh doce menina...pois agora despertei.

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