segunda-feira, 25 de julho de 2011.



Sétimo Luar

Noite sombria nas ruínas do castelo
Olho a minha estrela mas ela se apagou
Aquele brilho atraente se ofusca no silencio
da noite nebulosa de inverno.


Meu sangue gelado sub a chuva, corre em minhas veias
ritmando as lentas batidas de um coração partido
Na cabeça ainda vaga lembranças 
Voltei mais uma vez a ser criança que chora pelo brinquedo que quebrou.


Deitado agora neste leito 
Sinto dentro do meu peito ador que faz o coração parar de bater
troco pois o meu sangue gelado
O que será que tenho para trocar depois da luz do sétimo luar?


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