terça-feira, 30 de novembro de 2010.



Por de traz de um sorriso mudo

Olhos que fitam o seu rosto e as amargas palavras que se perdem
pelo ar, e vagam vazias sem sombras e sem piedade a machucar.
Saio em busca da amargura pelo caminho da perdição.

onde esta aquela espada que atravessou te o coração?
ouço vozes na calçada mas não posso responder admiro a face daquela
estátua que não reclama ao padecer 


Apunhalado no coração sem ao menos ter o que fazer 
eu permito me ser ceifado ao me ver desfalecer 

sequelas  agravam o dano que causei por ter lhe dito sem pensar
mas logo após eu despertei e tentei lhe ver sarar
jaz o tempo na sepultura e as esperanças num rosto 
do homem solitário 

Encontrei as tristes palavras mas não recupero o tempo passado. 

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