domingo, 6 de março de 2011.


Manhãs de Inverno 

Janelas batem numa noite de forte tempestade
andarilhos vagando sem rumo pela cidade 
sem motivos, forças e vontade de viver
eles acordam desejando o sono para toda eternidade.

Nas noites frias e nas manhãs de inverno eles sentem
seus corpos se entregando ao doce toque do sereno
folhas secas fazem leves movimentos com o suave passar 
das brisas frias que congelam.

Da janela eu vejo as folhas que caem das arvores secas 
admiro a lua que ilumina a noite de inverno junto as estrelas
onde esta oh doce encanto, da trilha que me leva até o mar?
Oh doce lágrima que sai e que se vai onde você quer me levar?


Esta manhã eu chegarei ao meu doce destino
mesmo perdido neste caminho me contento com este som de sino
um hino vaga triste neste vale congelado
uma alma que se perde num mundo cruel e devastado.

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